14 de maio de 2009

Tarot



HISTORIA DO TAROT:As suas origens;
Eis uma questão espinhosa, bastante complexa e ainda guardada nos segredos dos Deuses, para a qual ninguém encontrou a verdadeira resposta, embora hajam muitas histórias e lendas a seu respeito.
Considera-se que as suas cartas de jogar terão sido inventadas na China. Um texto datado de 969 diz-nos que o Imperador Muzong jogou com a sua esposa o jogo das cartas do dominó na véspera do Ano novo, um jogo na qual os dominós se jogavam como se fossem cartas.
Pensa-se, que as primeiras cartas numerais do mundo ocidental vieram do Egipto, e que datam da dinastia dos Mameluco. Muitos filósofos esotéricos atribuíram aos egípcios a invenção desta técnica de adivinhação. Consideraram o Tarot não como um jogo mas como um livro, o livro de Toth, o Deus da escrita e da sabedoria, esse livro era um suporte de meditação. Mas foi no século XIV que o Tarot se difundiu na Europa através dos ciganos (e daí o conhecido baralho cigano que adaptaram á sua realidade).
Um antigo jogo indiano, o Ganjifa, compunha-se de cartas circulares; era jogado na Pérsia no século XVI com o nome Ganjifeh, e encontra-se nos povos árabes com o de Kanjifeh. Esta palavra aparece numa carta de jogo Mameluco do início do século XV. Entre o final do século XIV até 1450 dizia-se: o Naibis do Tarocco, ou as cartas do Tarocco, entre 1450 e 1850, dependendo da região, dizia-se, os trunfos do Tarocco, ou os trunfos do Tarot. E finalmente a partir de 1850, as unidades passaram a ser denominadas os Arcanos do Tarot.
O Tarot não é adivinhação e nem vidência, é um oráculo baseado na estrutura mental do ser humano, dos fatos naturais de acontecimentos da vida: tudo tem começo, meio e fim. Os símbolos do tarô são transposições arquetípicas de nosso comportamento. Tudo em nossa existência pode ser encontrado nos arcanos do tarô, basta saber ler este maravilhoso alfabeto mágico.

AS ORIGENS DO TAROT DE MARSELHE:
O nome Tarot de Marselhe deveu-se a um motivo comercial, pois começou a usar-se em virtude da fama que alcançou em França, a reimpressão do baralho de Nicolas Conver, executada por Grimaud, o mais famoso dos fabricantes de cartas parisiense, em meados do século XIX. Como Conver trabalhou em Marselhe, Grimaud deu a estas cartas o nome da cidade, em vez do artista.
As cartas de Nicolas Conver, mestre de cartas de Marselhe, foram impressas em 1760. Parece que Conver se baseou nas cartas impressas por outros fabricantes, como Arnoud e Dodal.
O original deste baralho conserva-se na Biblioteca Nacional de Paris.
O baralho de Conver foi objecto de reimpressão por parte de diversos fabricantes de cartas, que respeitaram, os pormenores e as cores originais, entre estas edições deve-se a efectuada em 1980 pelo fabricante de cartas Heron de Bordéus (França), por ser a que mantém uma maior fidelidade ao modelo original.

TAROT DE MARSELHE:Para começar, o Tarot pertence á grande família das cartas, esta família compreende todos os jogos de cartas de jogar no mundo inteiro. Por vezes designa-se as cartas do Tarot por lâminas, o que provavelmente se explica pelo facto de os primeiros Tarots terem sido realizados em metal.
Utiliza-se a palavra arcano, que em latim significa secreto, para designar as lâminas do Tarot a fim de deixar bem claro que elas transmitem mistério.
E por fim, também chamam-se os arcanos maiores por chaves, provém dos filósofos esotéricos, que consideravam as cartas de Tarot como suporte de meditação.

O Tarot é constituído por 78 cartas divididas em dois conjuntos:

OS ARCANOS MAIORES 22 LÂMINAS
OS ARCANOS MENORES 56 LÂMINAS
Vinte e dois Arcanos maiores, ou trunfos, figuras simbólicas complexas, estão numeradas de 1 a 21, mais uma carta, O LOUCO, que não possui numero. É importante observar que essas vinte e duas cartas, todas tem número menos O Louco, e que todas tem nome, salvo uma (A Morte).
Cinquenta e seis Arcanos menores, tem quatro conjuntos: Ouros, Espadas, Copas, Paus, denominados “naipes”, cada naipe contém 14 cartas: dez numeradas (1 a 10) e quatro cartas da corte (Pajem, Cavaleiro, Rainha, Rei) São cartas de significado menos intensivo mas de grande importância pois complementa a leitura dos Arcanos Maiores.

Numa leitura, cada carta do Tarot pode ser lida com dois níveis de interpretação: o subjectivo a o objectivo:
O nível subjectivo faz uma leitura sensível do Tarot, atendendo ás necessidades de auto conhecimento, estado evolutivo da alma e metas espirituais, neste plano uma carta pode conter informações, antevisões, mensagens inesperadas e conselhos a ouvir.

O nível objectivo é o que mais atrai as pessoas, pois é nele que o trabalho passa informações praticas e faz previsões, ainda que com o Tarot, a mensagem que chega seja sempre mais uma indicação de tendência do que a certeza de um facto consumado, pois o Tarot sempre mantêm o livre arbítrio.

AS REGRAS DO TAROT:

* É necessária a presença física do consultante.
* Nunca deve tirar o Tarot para outra pessoa, a não ser que esta tenha formulado o pedido preciso e claro.
* Não é aconselhável consultar o Tarot por curiosidade ou para dar provas dos seus dons supra normais.
* Se tirar o Tarot na presença de mais pessoas que acompanhem o consultante, apenas o próprio deve falar e as restantes pessoas devem permanecer em silêncio
* As cartas devem estar sempre direitas e nunca viradas. Se alguma estiver virada endireita-se imediatamente e passa-se as cartas por incenso ou na chama de uma vela. As cartas viradas são um apelo às energias negativas.
* Os aparelhos de rádio, televisão, etc. devem estar desligados. Só pode estar uma música de fundo muito suave.
* A concentração e a sinceridade são palavras – chaves para o êxito da tiragem.
* O Tarot pode ser para si ou para outra pessoa, em qualquer momento.
* Deve-se pagar sempre pela consulta, mesmo que seja uma quantia simbólica para não criar divida cármica entre o consultante e o tarólogo.
* Não deve manipular as situações, caso haja vantagem pessoal se algo acontecer, não mude a leitura para ficar como você deseja.
* Não escravizar ninguém ao Tarot, deve-se cortar aqueles casos em que o consultante cria uma dependência, aquele que precisa de ajuda de das cartas para tudo o que vão fazer.
* Não tirar o livre – arbítrio, esta regra diz que o tarólogo não pode resolver, como vai agir a pessoa que está sendo atendida, a palavra final sobre os actos deve ficar para ela. Numa dúvida, coloque as cartas para as duas opções e diga o que acontecerá se fizer isto ou aquilo, mas nunca diga para a pessoa fazer tal coisa.
* Tiragens problemáticas: mais cedo ou mais tarde você será confrontado com uma tiragem tão sombria que o deixará sem palavras. Você não pode fingir que as cartas não estão ali, nem pode dar uma interpretação muito positiva a um alinhamento fundamentalmente negativo. Contudo pode ajudar bastante o seu sujeito lembrando-lhe que as indicações negativas ficarão piores com um estado de espírito negativo, deve tentar passar pensamentos positivos sem modificar o que saiu nas cartas. Como leitor do Tarot, você não pode fazer mais do que conduzi-lo a um terapeuta.

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