14 de maio de 2009

Reiki




Reiki:Todos nós podemos fazê-lo, é algo que está dentro de nós. Houve tempos em que o homem se virou para a tecnologia e a ciência e só acreditava naquilo que via e podia explicar. E ao longo dos séculos as crianças foram crescendo no seio desta filosofia, e fomos acreditando que apenas algumas pessoas muito especiais tinham certos dons.
Isso é verdade, mas também nos fomos esquecendo que todos nós somos muito especiais. Todos nós temos esses “Dons”. O que acontece nos cursos de Reiki, é um reaprender, um relembrar daquilo que já sabemos, através de certas técnicas e de um ritual muito bonito que nos dá confiança a estas nossas mentes racionais. São momentos preenchidos de Amor em que somos sintonizados na frequência da Energia do Universo. Esta energia vai então preencher as carências energéticas da pessoa, quer seja a nível físico, mental, espiritual ou material. O Reiki vai equilibrar a energia vital do nosso organismo, que é constantemente desequilibrado com angústias, depressões, pensamentos e atitudes negativas, alimentação incorrecta, preocupações excessivas, falta de autoconfiança, de amor-próprio, entre outros factores. A energia desgastada é então reposta promovendo o equilíbrio, o aperfeiçoamento e melhoria da “Qualidade de Vida” em todos os níveis do nosso ser.

A palavra Reiki vem da combinação de dois caracteres (Kanjis) japoneses.
REI significa “Universal” e refere-se ao plano espiritual ou alma, KI equivale à “Energia Vital”, que flui em todos os seres vivos.
Combinando esses dois caracteres formou-se REIKI, que significa o conceito de “Energia Vital Universal”. A energia REI é subtil e sem polaridade e o KI é uma energia com polaridade, onde o positivo e o negativo interagem harmoniosamente.
Há mais de 4500 anos, os chineses descobriram um sistema de energia sustentadora da vida que denominaram por CHI. Descobriu-se depois que esta energia já era conhecida por diversos povos, porém com outros nomes. Por exemplo, na Índia é conhecida por PRANA e no Japão por KI.
Buda e Jesus empregaram Reiki nas suas curas, existem vestígios desta técnica curativa na história espiritual indiana e tibetana.

No tratamento com Reiki, a energia flui através de KI e é então transmitida ao paciente. Segundo os seus seguidores, como é uma energia completa e em perfeito equilíbrio, reequilibra o paciente e promove a cura a partir das causas e não dos sintomas.
O paciente absorve a quantidade de energia que precisar.

O REIKI fomenta o crescimento pessoal.

O contacto com a Energia Vital Universal produz mudanças muito importantes nas pessoas. Mediante as iniciações, a faísca celestial que cada um alberga estabelece uma relação duradoura com a Grande Luz Divina. Ao praticar o Reiki essa Grande Luz penetra pelo cimo da cabeça, atravessa o coração e flui até às mãos.

O Reiki não tem nenhuma ligação directa com qualquer religião por ser uma técnica de expansão de consciência.

A ORIGEM DO REIKI
Quanto à origem da terapia no Japão, há duas versões para a história.

A primeira conta que Usui, era um pastor cristão que dava aulas para seminaristas em Kyoto, no Japão, e era director da Universidade Doshiva.
A procura do Reiki desencadeou-se quando os seus alunos lhe pediram que demonstrasse o método de cura que Jesus e Buda empregavam. Diante da impossibilidade de encontrar um esclarecimento elucidativo e também por uma questão de honra, Mikao Usui procurou durante dez anos e encontrou nos ensinamentos esotéricos da Índia a técnica tão desejada.
Esta seria a origem do Reiki Tradicional.
A pesquisa começou com a viagem de Usui para os Estados Unidos, onde viveu durante sete anos. Estudou religiões comparadas e filosofia, seguindo-se um doutoramento em teologia na Escola de Teologia da Universidade de Chicago. Aprendeu a ler também sânscrito, a língua erudita da Índia e do Tibete. Não tendo ainda as respostas que procurava, voltou ao Japão, onde as autoridades cristãs não aceitaram a técnica de passagem de energia através das mãos. Desta forma Usui começou a sua busca no budismo e passou a residir num mosteiro Zen-Budista. Entretanto viajou para a Índia, onde encontrou uma formula em sânscrito, baseada numa série de símbolos que quando movidos activam e captam a Energia Universal. Então Mikao Usui decidiu jejuar e meditar e para isso escolheu o Monte Koryama, no Japão, e aí ficou três semanas em oração. Para contar o tempo, reuniu 21 pedras na sua frente e retirava uma no fim de cada dia. Na última manhã avistou um projéctil de luz vindo em direcção ao chacra do terceiro olho. Segundo os relatos de Takata, a divulgadora do Reiki no ocidente, ele perdeu a consciência por certo tempo e visualizou milhões de bolhas de arco-íris e os símbolos de Reiki. Esta foi a primeira iniciação de Reiki de Usui. Descendo a montanha aconteceu quatro milagres. O primeiro foi quando descia o monte, feriu-se no dedo do pé enquanto andava e, instintivamente sentou-se e pôs as mãos sobre ele, as mãos ficaram quentes e o dedo ferido foi curado. Ao chegar a uma casa na base da montanha, que servia peregrinos, pediu uma refeição completa e comeu normalmente. Este foi o segundo sinal, pois Usui tinha feito jejum durante 21 dias. A mulher que o serviu sentia dores de dentes e, quando Usui colocou as mãos sobre a sua face, a dor passou. Este foi o terceiro sinal. Terminando os quatro milagres, Usui voltou ao mosteiro e curou o director que estava com uma crise de artrite.

Usui formou mestres antes de falecer, em 1930.
O seu sucessor foi Chupiro Hayashi (um dos seus discípulos), que passou a difundir a técnica através de uma clínica em Tóquio. Aqui o Reiki era aplicado por diversos terapeutas ao mesmo tempo, nas pessoas que ficavam internadas. Foi nesta clínica que Hawayo Takata, a havaiana que mais tarde divulgou a técnica no Ocidente, conheceu o Reiki. Takata viajou para o Japão em 1935 e estando muito doente nessa altura foi internada no Hospital em Akasaka. Ali teve um sinal para que não fizesse a cirurgia que lhe recomendaram. Perguntando ao cirurgião se não haveria outro método para a sua cura, recebeu a indicação da clínica de Reiki. Em quatro meses estava completamente curada. Muito satisfeita com a técnica pediu que lhe passassem os ensinamentos.
Takata conseguiu receber os ensinamentos de nível I em 1936. Juntou-se aos terapeutas que trabalhavam na clínica e no ano seguinte, recebeu os ensinamentos de nível II. Voltou para o Havai e inaugurou a sua primeira clínica de Reiki em Kapas, sendo bem sucedida no seu trabalho. Em 1938 recebeu os ensinamentos do Reiki III e tornou-se Mestre e sucessora de Hayashi. Em 1941, com a segunda guerra mundial e a morte de Hayashi, o Reiki desapareceu do Japão e a clínica foi destruída.
Takata continuou a divulgar o Reiki, levando-o aos Estados Unidos, Canadá e Europa. Treinou centenas de pessoas, através de histórias e exemplos. Assim cada aprendiz assimilava o Reiki de forma diferente e não permitia que os alunos anotassem as informações. Faleceu em 1980 e sempre cobrou pelas suas sessões de Reiki, de modo a incentivar as pessoas a valorizarem os conhecimentos. A divulgação desta técnica tem levado a muitas pesquisas em busca de provas sobre o histórico da técnica.
Diversos Mestres, entre eles o canadiano Dave King, o alemão Frank Arjava Petter e o americano William Rand questionaram a historia e resolveram ir mais fundo e revelaram uma série de divergências na história transmitida por Takata. Um dos pontos esclarecidos é que Mikao Usui teria nascido na cidade de Gifu, no Japão. Registos no país relatam que ele foi enviado ainda pequeno para um mosteiro budista e interessou-se pelas práticas de cura. Este facto já desmistifica o aspecto cristão da história, que deve ter sido introduzido na história ocidental para que o preconceito à religião não afectasse a difusão da terapia.
Usui estudou profundamente a Medicina Tradicional Chinesa, Taoísmo, Psicologia, Religião Kiko (versão japonesa do Qigong chinês, que é a cura com o uso de energia vital). Decidiu, então buscar uma técnica própria de cura, partindo dos pressupostos de um sistema simples que proporcionasse o auto-tratamento, sem o desgaste do terapeuta.
Há rumores que em 1914 a vida empresarial de Usui não estava muito bem estabelecida. Foi nesta época que ele decidiu viajar ao Monte Santo Kurayama (ou Kurama), situado a oeste de Kioto, para participar de um treino de Isyu Guo num templo budista. Durante este retiro, Usui jejuou e reflectiu, grande parte do tempo sob uma pequena queda de água. Usui executou assim uma técnica de meditação, para activar o chacra da coroa. O Mestre percebeu então que, após estas meditações, sentia as suas energias renovadas e a potencialidade da sua capacidade de cura. Juntou os seus conhecimentos anteriores sobre as praticas curativas, os símbolos e as suas filosofias budistas e criou o Sistema Usui de Cura Natural. Depois passou sete anos no distrito de Kyoto (e não nos Estados Unidos) e provou ao imperador japonês a eficácia do sistema.
Estes factos também podem ser confirmados através das pesquisas dos mestres William Rand e Frank Arjava Petter, que revelam a ausência de registos sobre Mikao Usui na Universidade de Doshiva (Japão), como director, professor ou aluno.
Em 1922, Usui teria mudado para Tóquio e criado a sociedade Usui Reiki Ryoho Gakkai e a clínica de Reiki. Nesta clínica, Usui teria passado os seus conhecimentos para muitos alunos. Porém, a técnica foi realmente difundida para todo o Japão devido à aplicação nos feridos de um grande terramoto que devastou Tóquio em 1923. O vasto trabalho rendeu a Usui a fama de curador e o prémio Kun San To, dado pelo governo japonês aos que se destacam no trabalho de ajuda ao próximo.
Usui instituiu o ensino em três níveis e formou dezasseis mestres antes de falecer, aos 62 anos de idade, em 1926. Estes mestres foram encarregados de estudar e aplicar a técnica, transmitindo os seus conhecimentos apenas às pessoas que merecessem.
Desmentindo a versão ocidental, o Doutor Hayashi não foi o sucessor de Usui. Hayashi era um médico de renome, que recebeu os ensinamentos de Reiki em 1925 e aberto uma clínica, onde ministrava um tratamento de Reiki que exigia vários praticantes da terapia para o mesmo paciente. Foi o Doutor Hayashi que curou Takata, que posteriormente divulgou na América e Europa. As últimas mudanças da técnica ocorreram provavelmente devido aos ensinamentos orais ministrados por Takata. No Japão, no entanto, as aulas foram e são dadas com material escrito, o que dificulta a mudança da técnica, ainda assim, diversos mestres incorporam as suas próprias filosofias culturais e geram outras linhas de Reiki. A sociedade criada por Usui continua até hoje ministrando aulas e praticando a técnica.

PRINCÍPIOS DO REIKI
Os cinco princípios do Reiki visam o desenvolvimento espiritual dos seus praticantes. Não se sabe ao certo a origem destes princípios. Uma das vertentes diz que o Mestre Usui as desenvolveu após a aprendizagem na região de mendigos de Kyoto e a outra versão é que Usui as teria apenas difundido, sendo o verdadeiro autor o Imperador Meiji. De qualquer maneira os princípios são “de mestre para mestre variam aqui tem duas variantes”:

SÓ POR HOJE:

SOU CALMO (A)

CONFIO EM MIM

SOU GRATO (A)

TRABALHO ARDUAMENTE

RESPEITO TODOS OS SERES


SÓ POR HOJE (KYO DAKE WA)

NÃO ME IRRITO (OKOLU-NA)

NÃO ME PREOCUPO (SHINPAI SUNA)

SOU GRATO (A) (KANSHA SHITE)

TRABALHO ARDUAMENTE (GO WO HAGE ME)

RESPEITO TODOS OS SERES (HITO NI SHINSETSU NI)

OS 3 NÍVEIS DE REIKI:
SHODENShoden significa primeiros ensinamentos.
No primeiro nível, o iniciado fica com a capacidade de canalizar a energia Rei, e transmiti-la através do contacto físico directo. Aprende a técnica para o auto-tratamento e para o tratamento em pacientes presentes. Nele é passado o histórico da técnica, as posições para canalizar a energia e a sintonização. Esta cerimónia sagrada é o momento em que o iniciado em Reiki sente as vibrações, a partir das mãos. É uma cerimónia na qual a pessoa é conectada à energia do Criador. Neste processo são abertos os chacras da coroa, coração e palmas das mãos, criando uma conexão especial entre o receptor e a Fonte de Reiki.
Após a iniciação, a pessoa passa por um processo de limpeza energética e de redescoberta de si mesma, prestando mais atenção na relação com ela mesma e com o Cosmos.

OKUDENOkuden significa segundos ensinamentos.
No segundo nível, o iniciado fica com a capacidade de enviar a energia canalizada à distância, no tempo e no espaço.

SHINPIDEN
Shinpiden significa ensinamentos misteriosos ou secretos.
O terceiro nível de Reiki é o mestrado. São transmitidos ao iniciado, todos os processos de sintonização e indicados os ensinamentos que deverão ser transmitidos aos seus futuros alunos.
A aprendizagem do Reiki, na maioria das escolas do Ocidente, faz-se em três níveis. No primeiro o Iniciado passa por um processo de purificação física podendo curar-se a si próprio e aos outros. No segundo, torna-se possível o envio da energia no espaço e no tempo através da utilização de três yantras (símbolos que são uma ponte entre o mundo físico e os mundos espirituais de Amor e Luz). No terceiro, o Iniciado fica apto a transmitir as iniciações e sintonizações do Reiki, sendo sintonizado com o yantra que lhe mostra o caminho para a mestria (algo de único para cada indivíduo).

REIKI - QUEM PODE SER INICIADO
Ninguém parece ter Reiki nas mãos naturalmente; nenhum Professor de Reiki, que se conheça, conheceu alguém que tenha demonstrado o contrário e contando que a sintonização em Reiki seja correctamente executada, qualquer pessoa, pode ter o Reiki activado nas suas mãos.
É mesmo possível iniciar pessoas em coma, crianças ou mesmo animais e plantas. Uma vez sendo sintonizado com o Reiki, fica-se sintonizado para toda a vida.
Não existe nenhum tipo de risco ou restrição para receber uma sintonização em Reiki mesmo nos casos de mulheres grávidas; é mesmo uma sensação única, fazer uma sintonização deste tipo, pois cria-se sempre um ambiente muitíssimo especial.
Qualquer ser vivo pode ser iniciado em Reiki.

APONTAMENTOS GERAIS:

Nunca tente convencer os outros de que o Reiki é bom para eles, nunca tente vender o Reiki.
É importante que a pessoa que venha receber um tratamento venha de sua livre vontade.
O Reiki pode ser recebido em quantidade ilimitada e a qualquer hora.
O Reiki não pode actuar negativamente.
Se pretende falar de Reiki a outra pessoa, fale-lhe de si.

TRATAMENTO DE REIKI

O Reiki é uma das muitas formas de repor essa energia. No Reiki, essa energia vital existente no Universo em quantidade ilimitada, é canalizada pelo terapeuta e direccionada para o paciente através das mãos.

O Reiki é bom para:
- Promover o completo equilíbrio energético
- Prevenção e manutenção da saúde
- Relaxamento e eliminação do stress diário
- Minimizar os efeitos das depressões decorrentes de situações de crise.

Pode ser usado em conjunto com qualquer método de tratamento convencional ou não, minimizando os efeitos secundários dos medicamentos e potencializando sempre os seus efeitos positivos.
É um excelente complemento nos tratamentos das áreas psicológico e médica, pois trabalha a causa das doenças.
Apesar do Reiki ser de natureza espiritual, não é uma religião. Não tem dogmas e não precisa de fé ou crença para que a sua aplicação seja eficaz. O Reiki é uma energia não polarizada, fornecida pela fonte universal e origem de todas as coisas. Um tratamento é como um delicioso banho de luz. Qualquer pessoa pode receber a energia vital através do método de Reiki e daí tirar benefícios substanciais. O Reiki é aplicado sem necessidade de retirar qualquer vestuário. É, no entanto aconselhável roupa confortável para que o receptor se sinta bem. O terapeuta limita-se a ser um canal pelo qual fluí a energia do Universo. Não dá nem transmite a sua própria energia ao receptor. Não intervém nem influência os resultados obtidos. Não consegue obrigar o receptor a aceitar a energia se este, consciente ou inconscientemente, a recusar.
O Reiki não substitui o seu médico, o Reiki vai ajudar a melhorar a habilidade natural do seu corpo de se curar a si próprio.

PRINCÍPIOS ÉTICOS:

O Reiki é um sistema único de cura que no nível I requer contacto com o paciente através da imposição de mãos. Este contacto deve existir sempre apenas com a autorização do paciente.
Muitos pacientes podem estar vulneráveis emocional e fisicamente. É imprescindível que a confiança por eles depositada nos praticantes de Reiki não seja quebrada. A confidencialidade deve ser sempre mantida.

Algumas considerações éticas devem ser sempre respeitadas.

Pedir permissão antes de tratar alguém com Reiki. Algumas pessoas não desejam ser tratadas. É necessário respeitar os seus desejos.
Manter sempre a confidencialidade com os pacientes.
Antes de realizar algum tratamento, deve ser feita uma pequena descrição do que acontece durante uma sessão de tratamento e as áreas do corpo do paciente que possam causar qualquer tipo de constrangimento se este o desejar.
Nunca prometer a cura. Explicar que as sessões de Reiki não garantem a cura por si só e que não são um substituto para tratamentos médicos convencionais mas sim um auxílio complementar.
Fazer referencia a possíveis necessidades de tratamentos médicos ou psicológicos, no entanto sem nunca realizar diagnósticos de qualquer tipo sem a formação adequada.
Nunca trabalhar com crianças sem o seu consentimento, ou no caso de bebés, o consentimento de um dos seus pais.

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REIKI nos Hospitais – o que faz a Diferença
Em Portugal, só à relativamente pouco tempo o Reiki começou a ser divulgado e praticado, no entanto são já em grande número as pessoas que têm conhecimento ou que tiveram algum contacto com o Reiki, e relataram os seus benefícios. Nos E. U., onde o Reiki tem uma longa tradição, os seus benefícios à muito que são reconhecidos, e começaram a ser aceites pela medicina convencional. Actualmente existe um número elevado de enfermeiras com formação em Reiki, que aplicam Reiki nos Hospitais e Clínicas onde trabalham, como forma a melhorar o cuidado aos doentes internados.
Kathie Lipinski, enfermeira, num artigo que escreveu para a Organização Americana de Reiki, para a página do ReikiNews na Internet, relata a sua experiência
com Reiki em pacientes com cancro. Experiência essa que gostaria de vos transmitir:
Reiki News
“(...) gostaria de partilhar convosco, uma forma diferente de vivenciar a experiência do cancro, o da cirurgia oncológica.
Quando uma pessoa toma conhecimento que tem de ser submetido a uma intervenção cirúrgica, ou recebe o diagnóstico de cancro, é uma situação violenta, provoca no indivíduo sentimentos, pensamentos, e questões muito fortes geralmente de carácter negativo. (...) provoca sentimentos de medo... medo da morte, medo da mutilação, medo de que a sua vida sofra alterações profundas com as quais não consiga lidar.
(...) o tratamento para o cancro cria, muitas vezes, mais problemas nas pessoas e mais difíceis de ultrapassar do que inicialmente a pessoa podia imaginar. É o caso da quimioterapia ou da radioterapia.
Uma forma diferente de ajudar as pessoas a lidar com a experiência do cancro é a utilização do Reiki (...). O Reiki tem o poder de aliviar as tensões emocionais e os pensamentos negativos, diminui as dores que muitas pessoas sentem e ajuda a encontrar o equilíbrio espiritual (...). Pode tornar a experiência da quimioterapia, radioterapia ou cirurgia mais tolerável.
Na minha experiência pessoal, eu vi muitas pessoas com cancro em estádios iniciais, antes de serem submetidas a cirurgia, durante os tratamentos de quimioterapia e radioterapia, e depois da cirurgia.
Pessoas com que trabalhei que foram submetidas a tratamentos de quimioterapia e radioterapia revelaram-me que o tratamento de Reiki efectuado simultaneamente com o tratamento médico as ajudava a sentirem-se melhores, ajudava-as a lidarem com a fadiga, e algumas referenciaram que após os tratamentos de Reiki sentiram menos náuseas e vómitos.”

Se estiver interessado em tirar um Curso de Reiki peça informações atraves do email:
cantinhodosanjinhos@hotmail.com

Tarot



HISTORIA DO TAROT:As suas origens;
Eis uma questão espinhosa, bastante complexa e ainda guardada nos segredos dos Deuses, para a qual ninguém encontrou a verdadeira resposta, embora hajam muitas histórias e lendas a seu respeito.
Considera-se que as suas cartas de jogar terão sido inventadas na China. Um texto datado de 969 diz-nos que o Imperador Muzong jogou com a sua esposa o jogo das cartas do dominó na véspera do Ano novo, um jogo na qual os dominós se jogavam como se fossem cartas.
Pensa-se, que as primeiras cartas numerais do mundo ocidental vieram do Egipto, e que datam da dinastia dos Mameluco. Muitos filósofos esotéricos atribuíram aos egípcios a invenção desta técnica de adivinhação. Consideraram o Tarot não como um jogo mas como um livro, o livro de Toth, o Deus da escrita e da sabedoria, esse livro era um suporte de meditação. Mas foi no século XIV que o Tarot se difundiu na Europa através dos ciganos (e daí o conhecido baralho cigano que adaptaram á sua realidade).
Um antigo jogo indiano, o Ganjifa, compunha-se de cartas circulares; era jogado na Pérsia no século XVI com o nome Ganjifeh, e encontra-se nos povos árabes com o de Kanjifeh. Esta palavra aparece numa carta de jogo Mameluco do início do século XV. Entre o final do século XIV até 1450 dizia-se: o Naibis do Tarocco, ou as cartas do Tarocco, entre 1450 e 1850, dependendo da região, dizia-se, os trunfos do Tarocco, ou os trunfos do Tarot. E finalmente a partir de 1850, as unidades passaram a ser denominadas os Arcanos do Tarot.
O Tarot não é adivinhação e nem vidência, é um oráculo baseado na estrutura mental do ser humano, dos fatos naturais de acontecimentos da vida: tudo tem começo, meio e fim. Os símbolos do tarô são transposições arquetípicas de nosso comportamento. Tudo em nossa existência pode ser encontrado nos arcanos do tarô, basta saber ler este maravilhoso alfabeto mágico.

AS ORIGENS DO TAROT DE MARSELHE:
O nome Tarot de Marselhe deveu-se a um motivo comercial, pois começou a usar-se em virtude da fama que alcançou em França, a reimpressão do baralho de Nicolas Conver, executada por Grimaud, o mais famoso dos fabricantes de cartas parisiense, em meados do século XIX. Como Conver trabalhou em Marselhe, Grimaud deu a estas cartas o nome da cidade, em vez do artista.
As cartas de Nicolas Conver, mestre de cartas de Marselhe, foram impressas em 1760. Parece que Conver se baseou nas cartas impressas por outros fabricantes, como Arnoud e Dodal.
O original deste baralho conserva-se na Biblioteca Nacional de Paris.
O baralho de Conver foi objecto de reimpressão por parte de diversos fabricantes de cartas, que respeitaram, os pormenores e as cores originais, entre estas edições deve-se a efectuada em 1980 pelo fabricante de cartas Heron de Bordéus (França), por ser a que mantém uma maior fidelidade ao modelo original.

TAROT DE MARSELHE:Para começar, o Tarot pertence á grande família das cartas, esta família compreende todos os jogos de cartas de jogar no mundo inteiro. Por vezes designa-se as cartas do Tarot por lâminas, o que provavelmente se explica pelo facto de os primeiros Tarots terem sido realizados em metal.
Utiliza-se a palavra arcano, que em latim significa secreto, para designar as lâminas do Tarot a fim de deixar bem claro que elas transmitem mistério.
E por fim, também chamam-se os arcanos maiores por chaves, provém dos filósofos esotéricos, que consideravam as cartas de Tarot como suporte de meditação.

O Tarot é constituído por 78 cartas divididas em dois conjuntos:

OS ARCANOS MAIORES 22 LÂMINAS
OS ARCANOS MENORES 56 LÂMINAS
Vinte e dois Arcanos maiores, ou trunfos, figuras simbólicas complexas, estão numeradas de 1 a 21, mais uma carta, O LOUCO, que não possui numero. É importante observar que essas vinte e duas cartas, todas tem número menos O Louco, e que todas tem nome, salvo uma (A Morte).
Cinquenta e seis Arcanos menores, tem quatro conjuntos: Ouros, Espadas, Copas, Paus, denominados “naipes”, cada naipe contém 14 cartas: dez numeradas (1 a 10) e quatro cartas da corte (Pajem, Cavaleiro, Rainha, Rei) São cartas de significado menos intensivo mas de grande importância pois complementa a leitura dos Arcanos Maiores.

Numa leitura, cada carta do Tarot pode ser lida com dois níveis de interpretação: o subjectivo a o objectivo:
O nível subjectivo faz uma leitura sensível do Tarot, atendendo ás necessidades de auto conhecimento, estado evolutivo da alma e metas espirituais, neste plano uma carta pode conter informações, antevisões, mensagens inesperadas e conselhos a ouvir.

O nível objectivo é o que mais atrai as pessoas, pois é nele que o trabalho passa informações praticas e faz previsões, ainda que com o Tarot, a mensagem que chega seja sempre mais uma indicação de tendência do que a certeza de um facto consumado, pois o Tarot sempre mantêm o livre arbítrio.

AS REGRAS DO TAROT:

* É necessária a presença física do consultante.
* Nunca deve tirar o Tarot para outra pessoa, a não ser que esta tenha formulado o pedido preciso e claro.
* Não é aconselhável consultar o Tarot por curiosidade ou para dar provas dos seus dons supra normais.
* Se tirar o Tarot na presença de mais pessoas que acompanhem o consultante, apenas o próprio deve falar e as restantes pessoas devem permanecer em silêncio
* As cartas devem estar sempre direitas e nunca viradas. Se alguma estiver virada endireita-se imediatamente e passa-se as cartas por incenso ou na chama de uma vela. As cartas viradas são um apelo às energias negativas.
* Os aparelhos de rádio, televisão, etc. devem estar desligados. Só pode estar uma música de fundo muito suave.
* A concentração e a sinceridade são palavras – chaves para o êxito da tiragem.
* O Tarot pode ser para si ou para outra pessoa, em qualquer momento.
* Deve-se pagar sempre pela consulta, mesmo que seja uma quantia simbólica para não criar divida cármica entre o consultante e o tarólogo.
* Não deve manipular as situações, caso haja vantagem pessoal se algo acontecer, não mude a leitura para ficar como você deseja.
* Não escravizar ninguém ao Tarot, deve-se cortar aqueles casos em que o consultante cria uma dependência, aquele que precisa de ajuda de das cartas para tudo o que vão fazer.
* Não tirar o livre – arbítrio, esta regra diz que o tarólogo não pode resolver, como vai agir a pessoa que está sendo atendida, a palavra final sobre os actos deve ficar para ela. Numa dúvida, coloque as cartas para as duas opções e diga o que acontecerá se fizer isto ou aquilo, mas nunca diga para a pessoa fazer tal coisa.
* Tiragens problemáticas: mais cedo ou mais tarde você será confrontado com uma tiragem tão sombria que o deixará sem palavras. Você não pode fingir que as cartas não estão ali, nem pode dar uma interpretação muito positiva a um alinhamento fundamentalmente negativo. Contudo pode ajudar bastante o seu sujeito lembrando-lhe que as indicações negativas ficarão piores com um estado de espírito negativo, deve tentar passar pensamentos positivos sem modificar o que saiu nas cartas. Como leitor do Tarot, você não pode fazer mais do que conduzi-lo a um terapeuta.

Se estiver interessado num curso de Tarot de Arcanos Maiores informe-se atraves do email:adriana.kumara@gmail.com

13 de maio de 2009

Radiônica

Mesa Radiônica

ORÁCULO DA TRANSFORMAÇÃO ASCENDENTE



A mesa radiônica é um instrumento que permite fazer diagnósticos das frequências energéticas acopladas na Aura humana, ambientes etc, que impedem o livre fluxo de energia nas nossas vidas.
É também considerado um tabuleiro alquímico uma vez que acciona transformações profundas tendo como base a vontade consciente de mudança do indivíduo em conexão com a Providência Divina.
Assim sendo, a mesa é mais do que um oráculo porque não só nos
mostra a verdade como ajuda-nos a fazer mudanças e a escolher caminhos .

Recomenda-se que traga para a consulta uma garrafa de água,
seus medicamentos e algum objecto pessoal.

Obs : A mesa não permite investigar a vida de uma pessoa sem o consentimento dela,
pois não podemos violar o seu livre arbítrio.

Namasté